quarta-feira, 29 de janeiro de 2020



Resultado de imagem para laboratorio virtual de aprendizagem
Fonte: Ebulabzz

Hoje nosso estudo será sobre LVA (Laboratório de Aprendizagem Virtual). Antes de falar sobre LVA, quero abrir uma exceção para falar um pouco sobre os tipos de laboratórios de aprendizagem, na verdade, apenas citá-los e fazer um breve resumo.

Podemos dizer que os laboratórios possuem diferentes modalidades, e que essas modalidades vão oferecer situações e aprendizagem dentro de um contexto muito específico e objetivo. Para Schimidt e Tarouco (2008) há três tipos de laboratórios:

1- Presenciais (LPA): São espaços localizados na instituição de ensino, onde os alunos estudam e relaizam diversos experimentos com os materiais dispostos e oferecidos a eles no momento da aula. É um trabalho mais colaborativo com a participação direta do professor responsável e os alunos, que normalmente são divididos em grupos compartilhando os mesmos materiais.

2- Remotos (LRA): Não é necessária a presença do aluno na instituição para que este possa realizar seus experimentos. Este tipo de ferramenta oferece ao aluno uma interface que lhe permite à manipulação a distância de instrumentos. Algo que possa trazer aos alunos por meio de instrumentos uma realidade do assunto estudado.

3- Virtuais (LVA): os alunos interagem com representações virtuais que reproduzem o ambiente de um laboratório real. Este tipo de aplicação é totalmente baseado em simulações, dispondo somente de representações computacionais da realidade.

Nesse último, onde está nosso objeto de estudo, é hoje, talvez o mais dinâmico e mais atrativo para nossos alunos, uma vez que, os mesmo estão totalmente inseridos no mundo mais tecnológico. 

Iowa (1999, p. 10) define os LVA como “[...] espaços eletrônicos de trabalho destinados à colaboração a distância e experimentação em pesquisa ou outra atividade criativa para gerar e distribuir resultados utilizando a informação distribuída e as tecnologias de comunicação”.

 Mas devemos entender que o LVA não deve ser o substituto do LPA e sim deve ser tido como um auxílio ou complemento de uma aprendizagem, ou até mesmo utilizado quando não há, por exemplo, recurso financeiro.


MOBILIDADE E UBIQUIDADE

Aprendizagem com Mobilidade e Aprendizagem Ubíqua
Fonte: Barbosa, D

Bom, quando o trema foi trazido e assim que li a palavra MOBILIDADE pensei em algo sobre movimento e ao mesmo tempo refleti " nessa disciplina será que se trata de internet ou tecnologia?". Passei a me indagar sobre isso no meu íntimo só eu e eu mesmo.

Daí com o avanço da discussão e do estudo vi que não estava distante do que havia pensado nas duas formas. Juntando os dois entendimentos, percebo que as tecnologias da mobilidade quebram fronteiras, permite o real e o virtual se completarem, está em vários lugares ao mesmo tempo com várias pessoas. Tá então o que ser mobilidade?

Aprendizagem com Mobilidade tem como elemento principal a possibilidade de mobilidade do sujeito que aprende, permitindo que este acesse informações em qualquer lugar, com o apoio das tecnologias digitais. ( Saccol et al. 2010 e Barbosa, D, 2007).

Para Barbosa, D (2007) a Aprendizagem ubíqua é um processo que se desenvolve de forma ubíqua e permanente, no qual esta a aprendizagem acontece em qualquer lugar, tempo e a partir de vários dispositivos de acesso e redes de interconexão, como por exemplo dispositivo móveis.

Se pensarmos no atual contexto educacional, com o avanço tecnológico, recursos (dispositivos e redes) não se apoiam mais a educação dentro do s planos formais e decididos pelos professores e/ou escola, e sim no dinamismo dos alunos, dentro de um contexto onde os mesmos tem que se envolverem e decidir sobre meios para suprir suas necessidades, dentro do autonomismo de sua aprendizagem. O aprendiz, hoje, tem uma aprendizagem mais dinâmica e significativa onde pode se mover para diferentes lugares, em diferentes tempos, com diferentes pessoas, utilizando diferentes formas de acesso e comunicação, para construir sua aprendizagem.

Entendo que a Aprendizagem com mobilidade e ubíqua é uma evolução natural do ser um humano, de um povo, de uma cultura, afim de tornar o ensino mais acessível e flexível.