Robótica Educacional e Cultura Maker
Fonte: Nova Escola
Nosso
estudo de hoje será sobre Robótica Educacional e Cultura Maker. Antes de
entrarmos nesse assunto propriamente dito, vamos entender um pouco sobre
robótica.
A robótica para
(Cambruzzi, 2014) é uma área multidisciplinar que se vale dos conhecimentos de outras
ciências, como Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Inteligência
Artificial para criação de robôs.
Podemos, então, dizer que a robótica educacional é um meio moderno e eficiente de levar o aluno a pensar na essência do problema, assimilando-o para, posteriormente, acomodá-lo em sua perspectiva de conhecimento.
Podemos, então, dizer que a robótica educacional é um meio moderno e eficiente de levar o aluno a pensar na essência do problema, assimilando-o para, posteriormente, acomodá-lo em sua perspectiva de conhecimento.
Para (Cambruzzi, 2014) robótica Educacional tem como principal característica um ambiente de aprendizagem no qual os alunos podem montar, programar e analisar o comportamento de um robô ou sistema robotizado. Isto promove a socialização e a autonomia no aprendizado, criando um ambiente que reúne ciência, tecnologia e trabalho manual.
Vale
salientar que nesse ambiente de ensino e aprendizagem podemos utilizar tanto o
material “adequado”, como sucata (correia, alumínio, tampas de garrafas,
retalhos de fios, etc.). O importante é não ter desculpas para um bom trabalho,
uma vez que na busca desses materiais para uma construção, floresce nos alunos
o senso crítico (econômico e social), habilidades, desenvoltura manual,
agilidade e principalmente, a criatividade.
Podemos
observar e destacar que a Robótica Educacional exige do aluno a organização de
tarefas e pensamentos, começando pelo planejamento, até a montagem mecânica e a
programação da lógica do robô. De acordo com Dougherty (2016), o
movimento Maker aponta para uma transformação social, cultural e tecnológica
que nos convida a participar como produtores e não apenas consumidores.
O interessante é que essa cultura
coloca o aluno como o protagonista desse ensino, onde todo o processo é aberto
e colaborativo (um momento de descobertas onde todos participem se ajudando),
criativo e inventivo (explora a todo momento o melhor de todos os alunos),
mão-na-massa e divertido (não deixa nenhum aluno fora do desenvolvimento do
trabalho).
Destacamos
que o trabalho com a cultura maker não é um trabalho fácil, uma vez que exige
uma capacitação dos profissionais, mudanças nos currículos nos centros de
formação de professores. Além de um investimento intelectual e material de
todos os envolvidos.