domingo, 3 de novembro de 2019


Robótica Educacional e Cultura Maker


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Fonte: Nova Escola


Nosso estudo de hoje será sobre Robótica Educacional e Cultura Maker. Antes de entrarmos nesse assunto propriamente dito, vamos entender um pouco sobre robótica.

A robótica para (Cambruzzi, 2014) é uma área multidisciplinar que se vale dos conhecimentos de outras ciências, como Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Inteligência Artificial para criação de robôs.

Podemos, então, dizer que a robótica educacional é um meio moderno e eficiente de levar o aluno a pensar na essência do problema, assimilando-o para, posteriormente, acomodá-lo em sua perspectiva de conhecimento.

Para (Cambruzzi, 2014) robótica Educacional tem como principal característica um ambiente de aprendizagem no qual os alunos podem montar, programar e analisar o comportamento de um robô ou sistema robotizado.  Isto promove a socialização e a autonomia no aprendizado, criando um ambiente que reúne ciência, tecnologia e trabalho manual.

Vale salientar que nesse ambiente de ensino e aprendizagem podemos utilizar tanto o material “adequado”, como sucata (correia, alumínio, tampas de garrafas, retalhos de fios, etc.). O importante é não ter desculpas para um bom trabalho, uma vez que na busca desses materiais para uma construção, floresce nos alunos o senso crítico (econômico e social), habilidades, desenvoltura manual, agilidade e principalmente, a criatividade.

Podemos observar e destacar que a Robótica Educacional exige do aluno a organização de tarefas e pensamentos, começando pelo planejamento, até a montagem mecânica e a programação da lógica do robô. De acordo com Dougherty (2016), o movimento Maker aponta para uma transformação social, cultural e tecnológica que nos convida a participar como produtores e não apenas consumidores.

O interessante é que essa cultura coloca o aluno como o protagonista desse ensino, onde todo o processo é aberto e colaborativo (um momento de descobertas onde todos participem se ajudando), criativo e inventivo (explora a todo momento o melhor de todos os alunos), mão-na-massa e divertido (não deixa nenhum aluno fora do desenvolvimento do trabalho).

Destacamos que o trabalho com a cultura maker não é um trabalho fácil, uma vez que exige uma capacitação dos profissionais, mudanças nos currículos nos centros de formação de professores. Além de um investimento intelectual e material de todos os envolvidos.


Um comentário:

  1. Olá prof. Roberto! Que habilidades e competência percebe que está desenvolvendo com a nossa disciplina? O que aprendeu com o último PBL?

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